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Lançamento: Chevrolet Tracker melhora para 2017

SUV ganha visual mais moderno e motor 1.4 turbo flex para encarar rivais como Honda HR-V e Hyundai Creta

07/01/2017 - Anamaria Rinaldi, de Detroit (EUA) / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros

A reestilização do Chevrolet Tracker não causou tanto alvoroço quanto a nova geração do Cruze Sport6 durante o Salão do Automóvel de São Paulo, quando foi apresentada, em novembro do ano passado. Mas o SUV tem seus méritos, agora com visual bem mais moderno e novo motor 1.4 turbo flex, 15% mais econômico, de acordo com a fabricante. Tudo isso sem aumentos significativos de preço em relação ao modelo anterior: R$ 79.990 na versão de entrada LT e R$ 89.990 na mais completa LTZ. O novo Tracker modelo 2017 já está disponível nas concessionárias do País desde dezembro. 

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Motorização, desempenho e consumo

Uma das principais alterações é a adoção do motor 1.4 turbo flex, já presente no Cruze e no hatch Cruze Sport6. Ele rende 153 cv de potência e 24,5 kgfm de torque com etanol frente aos 144 cv e 18,9 kgm do propulsor 1.8 anterior. Além do ganho perceptível nos dados de desempenho, o SUV ainda ficou mais econômico, fazendo 7,3 km/l na cidade e 8,2 km/l na estrada com etanol ou 10,6 km/l e 11,7 km/l, respectivamente, com gasolina. Os dados são do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) do Inmetro. Contudo, como a Chevrolet não participava antes, não existem os dados do motor 1.8. Segundo a própria empresa, a melhoria no consumo foi de 15% - lembrando que ele conta com o sistema Start/Stop. 

A transmissão segue a automática de seis marchas, com trocas manuais apenas na alavanca por meio de um botão na lateral. Também está mantida a única opção de tração dianteira, já que a proposta do Tracker é ser um SUV urbano, feito para as cidades. Dos rivais listados pela própria Chevrolet, que são Honda HR-V, Jeep Renegade e o recém-lançado Hyundai Creta, apenas o Renegade tem versões com 4x4 e ainda assim apenas com motor diesel. 

Impressões ao dirigir

iCarros testou o novo Tracker por ruas e estradas de Detroit (EUA) na versão norte-americana, ou seja, com motor movido apenas a gasolina. Além dessa diferença, o carro testado tinha tração AWD e acerto de suspensão distinto do modelo vendido no Brasil. Feitas essas ressalvas, é possível notar que o motor 1.4 caiu muito bem ao SUV, com ótimas respostas em baixos e médios giros, garantindo agilidade em arrancadas. Isso graças à injeção direta de combustível e à turbina de diâmetro menor, que oferece um "lag" (tempo para o turbo encher) pequeno, quase imperceptível na verdade. Em giros maiores, porém, o resultado não é tão bom e o rendimento cai. Ao fazer uma ultrapassagem, por exemplo, o carro começa bem, mas perde fôlego no meio do caminho. 

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A suspensão é firme e, segundo a Chevrolet, o mesmo poderá ser observado no modelo nacional, que tem uma calibração exclusiva baseada nas condições das nossas vias e na preferência nos brasileiros. A diferença será um conforto maior em valetas ou pisos irregulares, filtrando com mais perfeição essas ondulações. Se o acerto ficar como no Cruze, ponto para a Chevrolet. Mas, se ficar firme demais, poderá se tornar um incômodo nas ruas do País. A direção elétrica se mostrou com bom peso na cidade ou na estrada, sem prejudicar a dirigibilidade. A fabricante afirma ainda que o SUV está 11% mais silencioso dentro da cabine. 

Acabamento e espaço interno

O interior do Tracker segue a linha visual do Cruze, com acabamento refinado e cromados na versão topo de linha. Não há falhas aparentes e os comandos ficam todos à mão. Agora com espelhamento da tela de smartphones via Android Auto e Apple CarPlay, ele ganha mais um toque de modernidade - que estava faltando, é verdade. 

O espaço no banco traseiro está na média do segmento, com dois adultos se acomodando bem. Com três adultos, ainda mais se forem altos, quem vai no meio fica apertado. Vale destacar que o entre-eixos é de 2,55 m. O porta-malas não mudou: são 306 litros ou 735 litros com os bancos traseiros rebatidos. 

Equipamentos de série

Os destaques do novo Tracker são a direção elétrica, o novo quadro de instrumentos, novas rodas, partida por botão, luz diurna (DRL) de LED, alerta de ponto cego, sistema OnStar e central multimídia MyLink com espelhamento de smartphones via Android Auto e Apple CarPlay.

A LT traz de série ar-condicionado, direção elétrica, volante multifuncional com ajuste de altura e profundidade, luz diurna, rack de teto, rodas de liga leve aro 16", sistema Stop/Start, banco do motorista com regulagem de altura, trio elétrico, controlador de velocidade, computador de bordo, cinto de segurança de três pontos em todos os assentos, sistema isofix para cadeirinhas infantis, porta-óculos, MyLink com Android Auto e Apple CarPlay e OnStar com pacote Exclusive (Concierge, Segurança, Emergência, App, Diagnóstico, Navegação).

Já a LTZ acrescenta retrovisores laterais com aquecimento, alerta de ponto cego, câmera de ré, sensor de estacionamento, faróis e lanternas de LED, acabamento externo cromado, teto solar elétrico, rodas aro 18", partida por botão, computador de bordo com opção de mostrador digital da velocidade, descansa-braço para o motorista e passageiros traseiros, bancos e volante com revestimento premium, banco do motorista com ajuste elétrico lombar; banco do carona rebatível e com porta-objeto na parte de baixo. O único opcional é o conjunto de airbags laterais e de cortina, que soma R$ 3.000 ao valor do carro chegando a R$ 92.990.

Vai vender? - O Tracker 2017 está melhor e tem potencial, mas vai ser um páreo duro com HR-V e Renegade, os líderes do segmento, além do novato Creta. Embora o visual e o preço possam ser bons atrativos nesse segmento, falta controle de tração e de estabilidade, equipamento presente nos rivais e não oferecido nem como opcional no SUV da Chevrolet. Ainda assim, a empresa espera dobrar as vendas do Tracker com o novo modelo - em 2016, foram 8.558 unidades emplacadas segundo a Fenabrave. A fabricante aposta no crescimento desse segmento para tanto, que era 4,5% do mercado brasileiro em 2014 e passou para 10% em 2016.

Viagem a convite da Chevrolet

 

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