22/05/2020 - Fernando Calmon / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros
Táxis e profissionais da saúde eram exceção, embora estes fossem obrigados a redigir um pedido de isenção em um momento que estavam sobrecarregados de trabalho.
A medida tinha alguma lógica (até a Anfavea concordou), mas partiu de premissas erradas. Cerca de 40% de todas as viagens na capital paulista são feitas por automóveis normalmente, incluindo táxis e aplicativos. Nesse período de pandemia a circulação já havia caído e depois aumentou porque as pessoas precisam trabalhar.
Porém, com 50% da frota de carros fora das ruas o transporte coletivo ficou sobrecarregado. As aglomerações nos terminais aumentaram e também no interior de ônibus, trens e metrô. Mesmo usando máscaras, a proximidade entre os usuários piorou.
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Ônibus mais modernos com ar-condicionado têm sistemas eficientes de renovação do ar interno, mas isso não é garantia de não contaminação pelo novo coronavírus. Além disso, corrimões e alças só podem ser desinfetados no final do dia.
O único ponto positivo desse imbróglio foi o reconhecimento de que a iniciativa não deu certo e a sua revogação.
** Este texto é de responsabilidade de seu autor e não reflete, necessariamente, a opinião do iCarros.
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