Stellantis: revelado o nome do grupo Fiat Peugeot

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Segundo o novo grupo, “Stellantis tem em sua raiz no verbo latino stello, que significa iluminar com estrelas. O nome se inspira nesse novo e ambicioso alinhamento de marcas automotivas renomadas e fortes culturas empresariais que, ao se unirem, estão criando um dos novos líderes na próxima era da mobilidade”.

A Stellantis terá em seu portfólio como principais marcas Jeep, RAM, Alfa Romeo, Peugeot, Citroën, Opel e Fiat. Além disso, ainda contará com Vauxhall, DS, Chrysler, Lancia, Maserati e Dodge.

Ao todo são 13 marcas, se desconsiderar a Ferrari que não faz parte do grupo FCA, mas tem controle feito por seus acionistas. E a Stellantis já garantiu que nenhuma de suas marca será descontinuada ou desmembrada do grupo, nem mesmo a Lancia que está esquecida à própria sorte e só existe na Itália.

O presidente do grupo será Carlos Tavares, atual CEO do grupo PSA. Ele tomará conta do cargo pelos próximos cinco anos, de acordo com o que foi estabelecido entre o grupo francês e o grupo ítalo-americano. A fusão resultará em rendimentos de US$ 190 bilhões por ano através de 8,7 milhões de carros vendidos no período.

A estratégia de unificação do grupo é a redução de custos e plataformas. A Stellantis quer que dois terços de seus carros vendidos ao redor do mundo sejam baseados nas plataformas CMP e EMP2 atualmente usadas pela PSA. As plataformas são modernas e prontas para receber versões híbridas e totalmente elétricas, algo que a Fiat Chrysler não tem hoje.

Haverá outras plataformas específicas como a Giorgio de tração traseira usada pela Alfa Romeo, futuramente pela Dodge e que pode ser aproveitada também pela DS. As plataformas para picapes como Toro, Strada, utilitários como Ducato, Jumper, Boxer e as grandalhonas picapes da RAM entram no outro terço de plataformas do grupo.

Stellantis Brasil

No Brasil ainda não há nenhuma divulgação sobre os planos das marcas. É bastante provável que as operações de Peugeot, Citroën, Fiat e Jeep sejam fundidas em algumas áreas, chegando até ao compartilhamento de concessionárias (como faz Jeep com Fiat e Peugeot com Citroën hoje) e também fabricação de modelos de marcas diferentes na mesma planta.

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