Sandero se une aos automáticos e enfrenta 207

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Traseira do 207

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Botões do 207 para acionar os vidros não ficam na porta

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Câmbio do 207

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Espaço traseiro do 207 é gol contra

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Acabamento do 207 agrada

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Porta do 207

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Porta-malas do 207 carrega 245 litros

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CD player do 207 e ar digital

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Roda de liga leve do 207 tem 15 polegadas

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Botões de acionamento dos vidros do Sandero estão na porta agora

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Câmbio automático do Sandero

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Computador de bordo do Sandero

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Traseira do Sandero

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Mostradores do Sandero

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Interior do Sandero

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Porta do Sandero

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CD player e ar-condicionado do Sandero

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Rodas de liga leve do Sandero têm 15 polegadas

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Atualizado na linha 2012, o Renault Sandero recebeu, no último mês, opção com câmbio automático. Disponível na versão Privilège, o modelo com o equipamento custa R$ 43.900 e chega para se unir à turma dos compactos equipados com transmissão diferenciada para dar mais comodidade a quem enfrenta o anda e para dos grandes centros urbanos. Com o mesmo tipo de sistema, o Sandero disputará espaço com o Peugeot 207 e Citroën C3, que compartilham a tecnologia em função do grupo PSA Peugeot-Citroën. O compacto também mira os adversários com transmissão automatizada, caso do Fiat Palio Dualogic, VW Fox e Gol i-Motion.

Neste comparativo, a novidade da Renault vai enfrentar o veterano 207 XS, que sai por R$ 48.590. Os dois carros são equipados com motor de 1,6 litro bicombustível e caixa automática de quatro velocidades. O Sandero sai de fábrica com ar-condicionado, direção hidráulica, retrovisor, travas e vidros com acendimento automático, rodas de liga leve de 15 polegadas, faróis de neblina e CD player – Freios ABS, airbag duplo, terceiro apoio de cabeça traseiro e volante revestido de couro custa R$ 2.500. O 207 agrega, além dos itens de série do Sandero, freios ABS, airbag duplo, sensor de chuva e ar automático. Não há opcionais para esta versão.

Enquanto no trânsito automático é aliado, na estrada vai contra

A leve modificação estética que a Renault incorporou ao Sandero 2012 deverá resultar positivamente no volume de vendas. A carroceria ficou mais limpa, sem a saída de ar na dianteira, e o interior recebeu melhorias, como a mudança do acionamento dos vidros dianteiros, que antes ficavam no painel e agora estão nas portas. O acabamento está mais agradável aos olhos e ao toque, mas o isolamento acústico continua desfavorecido no hatch, como acontecia com seu modelo antecessor.

Em conjunto com o motor de 112 cv de potência e 15,5 mkgf de torque com álcool, o novo sistema de mudança de marcha satisfaz na cidade. O câmbio oferece suavidade quando o motor trabalha em baixa rotação e as trocas são pouco sentidas pelos passageiros. Na estrada, no entanto, em quarta velocidade, a quase 120 km/h e 4.500 rpm, é nítida a sensação de que falta força ao motor. Uma quinta marcha diminuiria o esforço mecânico, o consumo de combustível e o barulho que invade a cabine. Há possibilidade de realizar as mudanças, assim como no 207, por meio da alavanca. A vantagem conta na hora de reduzir para ultrapassar.

O bom espaço do Sandero (entre-eixos de 2,59 metros), que o coloca como opção até entre os hatches médios, foi mantido. É possível levar cinco passageiros, que contam com 320 litros de espaço no porta-malas. Entre as modificações, no entanto, a Renault poderia ter incorporado um maior número de porta-objetos, pois eles fazem falta a quem costuma carregar volumes pequenos ou mesmo em uma viagem.

207 já acumula idade no projeto

O 207 foi lançado há exatos três anos. A linha 2012 chegou no primeiro semestre de 2011 com poucas alterações estéticas nos para-choques e lanternas, além de nova configuração na oferta de equipamentos. A mecânica não sofreu ajustes e mantém os 113 cv de potência e 15,5 mkgf de torque, sempre com álcool.

Apesar da potência e torque semelhantes ao rival, a impressão que se tem é que o 207 tem uma pegada mais esportiva. A principal diferença entre os dois está na relação de marchas, já que até o peso da carroceria não possui uma diferença que vale a pena ser apontada. O 207 mostra mais disposição para pegar uma estrada, enquanto a vocação familiar do Sandero garante mais agilidade nas saídas e retomadas.

Em termos de espaço, o 207 conta com 245 litros no porta-malas e 2,44 metros de entre-eixos. Se a conta de passageiros passar dos quatro, o outro vai no colo. O revestimento dos assentos também mudou na linha 2012, mas o ajuste do banco do motorista continua um tanto quanto impreciso: uma alça abaixo do banco tem como missão empurrar o banco para cima e para frente ou para baixo e para trás. O acabamento não desaponta: as peças são bem encaixadas e o design continua atual, com detalhes cromados e escovados.

Veredicto de Anelisa Lopes – somadas todas as versões, a linha do Sandero vendeu praticamente o dobro de unidades (cerca de 42 mil contra 21 mil) no acumulado deste ano. Atualmente, é o décimo carro mais vendido do País, motivo pelo qual a Renault deverá continuar apostando suas fichas com atualizações em seu best-seller. Em contrapartida, a Peugeot deve um pouco mais de atenção ao 207. Com preço superior, projeto se tornando antigo e pouco espaço na cabine, acaba sendo a segunda opção quando o Sandero está na disputa.