Fiat Linea T-Jet e Honda Civic
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Fiat Linea T-Jet e Honda Civic
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Porém, a má impressão some ao se sentar nos bancos esportivos do modelo, que não estão lá só de enfeite. Dando a partida, o carro responde com um ronco grave e o painel dois níveis, lembra o de um avião. O Civic Si é um carro para se ‘voar baixo’ mesmo, afinal, antes do pico de torque e graças ao painel idêntico ao do Civic convencional, é difícil lembrar que o Si não é um Honda qualquer.
A esportividade é ao mesmo tempo o maior trunfo e o maior defeito do carro: o motor e o câmbio de seis velocidades conversam bem e o modelo gosta de ser levado ao limite de rotações, mas antes dos 3.000 giros, responde como carro comum de mesma cilindrada. A suspensão dura trata de manter o carro ‘grudado’ nas curvas, mas incomoda no uso urbano e em asfalto ruim.
Veredicto de Thiago Moreno - Por R$ 96.965, o Honda Civic Si é um ótimo segundo carro, um ‘brinquedinho de luxo’ para quem gosta de acelerar forte. Nisso, o modelo é imbatível no mercado nacional.
Sedãs esportivos por Guilherme SilvaFiat Linea T-JetComo o irmão menor Punto T-Jet, o Linea é um carro divertido de se guiar, especialmente depois que o motor passa dos 2.000 rpm e a turbina começa a lhe dar fôlego. Em rotações mais baixas, o carro se comporta realmente como um veículo de baixa cilindrada, mostrando certa preguiça nas saídas e subidas.
Como a maioria dos modelos da Fiat, o sedã tem a suspensão um pouco macia para um carro com apelo esportivo e o câmbio chega a desestimular uma tocada mais agressiva. A alavanca da transmissão tem o curso longo e os engates não são precisos, chegando até a “arranhar” entre uma marcha e outra. Nada disso, porém estraga a condução do Linea, pois o sedã tem uma boa posição de dirigir, e o empurrão que é sentido nas costas após o turbo entrar em ação é uma sensação que poucos automóveis podem proporcionar.
Veredicto de Guilherme Silva - Para quem deseja um carro com bom desempenho, mas que seja confortável no uso diário, o Linea T-Jet, por conta de sua suspensão mais alta e macia e pelo porta-malas de 500 litros (160 litros maior que o do Civic), seria a opção mais correta, mesmo com os 40 cv a menos que o Honda. Sem falar nos mais de R$ 28 mil poupados na hora de assinar o cheque.