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Vai de turbo ou aspirado?

Honda Civic Si e Fiat Linea T-Jet se enfrentam para satisfazer aqueles que precisam de espaço e desempenho

15/06/2009 - Texto e Fotos: Guilherme Silva e Thiago Moreno / Fonte: iCarros



Honda Civic Si

Ao sentar no banco do motorista, já dá para perceber que aquele “cockpit” foi feito para favorecer uma tocada mais ousada. Os instrumentos do painel com luzes vermelhas, as pedaleiras de alumínio escovado e os bancos em formato de concha revestidos de camurça e tecido envolvem o piloto. A pequena alavanca do câmbio de seis marchas entrega a aptidão do sedã.

Externamente, o aerofólio na tampa do porta-malas, a chamativa cor vermelha e os adesivos com a sigla i-VTEC nas portas traseiras denunciam que aquele não é um carro familiar. Dirigir o Civic Si no trânsito urbano chega a ser chato e cansativo por causa da sua suspensão mais baixa e rígida, das rodas de liga leve de 17 polegadas e dos pneus de perfil baixo (215/45), que transmitem todas as irregularidades do piso à cabine. A direção conta com assistência elétrica e é mais leve que a do Linea, o que facilita nas manobras em vagas apertadas, mas não compromete a segurança em velocidades mais altas.

No começo, a dura embreagem chega a ser um incômodo, mas o motorista acaba se acostumando e a diversão é garantida. O bloco i-VTEC de 2,0 litros e 16 válvulas a gasolina gera 192 cv a 7.800 rpm, mas esconde a disposição do modelo. Ao investir no acelerador, o motor já mostra o porquê de estar ali e faz o carro disparar. Os engates do câmbio são curtos e precisos e, após os 3.000 rpm, é possível sentir um empurrão nas costas. Enquanto ganha velocidade, o propulsor emite um ronco que empolga. Quando se tem a impressão de que aquilo é tudo o que o Civic pode fazer, lá pelos 7.500 rpm, outro “soco” pode ser sentido nas costas.

O motor gosta de trabalhar em giros altos, mas é preciso tomar cuidado para não exceder os limites de velocidade e extrapolar. É notório o apelo “rodoviário” que o Civic Si tem devido à sua vocação esportiva.

Veredicto de Guilherme Silva - Se o possível dono de um carro desses não se importar com um compartimento de bagagens de apenas 340 litros, uma suspensão mais rígida, que abre mão do conforto para privilegiar a segurança, e tiver quase R$ 100 mil para desembolsar, pode fechar o negócio sem medo. Agora, se a intenção é encher o porta-malas de bagagem e levar a família para as viagens de férias, considere a compra de um veículo que ofereça mais espaço interno e comodidade. 

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