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A nova família brasileira

Desistiu das minivans, mas ainda precisa de um veículo espaçoso? Chevrolet Captiva, Dodge Journey e Nissan X-Trail

05/11/2008 - Eduardo Hiroshi / Fotos: João Mantovani / Fonte: iCarros

As famílias podem ser grandes como na música de Arnaldo Antunes e Toni Bellotto, dos Titãs. Quem precisa transportar até o cachorro, o gato e a galinha tem três alternativas de veículos: poucas peruas; minivans, que não têm vendido lá essas coisas; e os utilitários-esportivos, segmento que tem crescido a passos largos desde o lançamento do Ford EcoSport, em 2003, e a invasão dos coreanos. Neste comparativo, nosso foco é justamente a terceira alternativa. Reunimos os utilitários-esportivos de maior porte que têm em comum o custo-benefício atraente. Só em agosto chegaram três novidades, todas na faixa dos R$ 100 mil, um reflexo de que este mercado anda realmente próspero. Chevrolet Captiva, Dodge Journey e também a segunda geração do Nissan X-Trail são os nossos personagens. O adversário natural do trio seria o sul-coreano Hyundai Tucson, com motor V6 e câmbio automático, anunciado por R$ 104.970. Mas, bem você sabe, o importador não cedeu o carro para esta reportagem. Vamos com as três novidades, portanto. Quem sabe uma delas será o próximo carro da sua família. 3ºLUGAR: Nissan X-Trail LE 2.0 Poucos tiveram a chance de dirigir o X-Trail de primeira geração, lançado por aqui em 2005: o modelo tratado pela Nissan como “veículo de recreação” vendeu 660 unidades em quatro anos. Era um carro valente com motor 2.5 de 180 cavalos, bem esperto. A segunda geração, recém-chegada às concessionárias, manteve algumas linhas básicas, como a grade frontal, mas ficou totalmente diferente no recheio. O modelo, fabricado no Japão, cresceu 17 centímetros em comprimento, incríveis 9,5 centímetros na altura e 2 centímetros na largura, sem alterações significativas onde mais importa, no entre-eixos. A plataforma exclusiva da versão anterior foi abandonada porque a do Sentra serviria perfeitamente para que os japoneses erguessem uma carroceria de SUV nela. E não apenas a plataforma, mas todos os instrumentos, volante e detalhes de acabamento do X-Trail passaram a ser compartilhados com o sedã. A Nissan economizou um bom dinheiro com a solução. Mas o preço acabou sendo alto: o motor 2.5 de 180 cavalos foi trocado por um 2.0 de 138 cavalos, o mesmo do Sentra, mas recalibrado (o sedã tem 142 cavalos). Do X-Trail antigo, nem a personalidade ficou. A versão 2.0 só existe para nosso mercado e para o Japão. O modelo 2.5, que continua em linha para outros países, não veio para cá por questões fiscais: o X-Trail paga 35% de Imposto de Importação (Captiva e Journey são isentos por virem do México). A solução, para não encarecer demais o preço, foi usar motor menor, para enquadrar o carro numa faixa inferior do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) – nesta condição, ele recolhe 13%, contra 25% dos seus rivais.
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