29/03/2021 - Rodrigo França / Foto: Mercedes LAT Images / Fonte: iCarros
Até aí, nenhuma novidade, certo? Sim, ele segue como o maior vencedor da história da F1, mas, se você não vê a maior categoria do automobilismo mundial nos últimos anos porque ela está muito “previsível”, listamos aqui cinco motivos para mudar de ideia.
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1. Disputa pelo título inédita
Ao contrário dos últimos sete anos em que o domínio da Mercedes foi completo, agora em 2021 a Red Bull começou o campeonato com um conjunto melhor, graças ao ótimo carro projetado pelo mago das pranchetas Adrian Newey e o novo motor Honda, que deu a Max Verstappen a pole position do GP deste domingo e permitiu que o holandês brigasse pela vitória até as voltas finais.
2. Rivalidade do maior campeão X jovem talento
A maioria dos filmes sobre esporte sempre coloca este duelo de gerações como grande atrativo: o atual campeão, Lewis Hamilton, está na equipe que vinha ganhando tudo. Mas agora um jovem piloto quer roubar seu lugar de melhor do mundo e conta com o melhor carro da atualidade para vencê-lo.
Foi assim que Nigel Mansell desafiou Ayrton Senna em 1991 – ano do último título do brasileiro na F1. Mas no ano seguinte o inglês daria o troco. Por outro lado, Fernando Alonso acabou com o domínio de Michael Schumacher e da Ferrari em 2005 desta forma. Qual história vai se repetir em 2021?
3. A disputa aberta pelo pódio
Ninguém nega que Red Bull e Mercedes começam o ano na frente, mas nos últimos dez anos não se via uma briga tão intensa pelo posto de “terceira força”, aquele time que pode surgir “do nada” e até mesmo vencer uma corrida num vacilo das duas maiores.
Foi o que a Alpha Tauri conseguiu fazer, por exemplo, no GP da Itália do ano passado, com o jovem piloto francês Pierre Gasly. Além do “time B” da Red Bull, temos McLaren, Ferrari, Alpine (novo nome da equipe Renault) e Aston Martin com fortes chances de pódio em 2021.
4. Duelos de campeões
Com a volta de Fernando Alonso à Alpine, temos mais um campeão no grid, o que proporciona momentos incríveis, como o da briga do espanhol com Sebastian Vettel – mesmo que seja por uma sexta ou sétima colocação.
Caso a Alfa Romeo consiga melhorar, ainda podemos ter nesta disputa outro veterano, Kimi Raikkonen, que, além de ser campeão mundial de F1 (conquistado em 2007 com a Ferrari), é o piloto que mais participou de Grandes Prêmios na história do esporte.
5. Novos nomes do grid.. e quem sabe, o Brasil de volta!
O ano de 2021 também é marcante pela chegada de estreantes para ficarmos de olho. Logo no primeiro GP, o japonês Yuki Tsunoda mostrou que pode se firmar como um dos nomes da categoria. E, mesmo na pior equipe do grid, o alemão Mick Schumacher chamou a atenção… ora, por simplesmente ser o filho do heptacampeão Michael Schumacher. Quem sabe logo ele consegue evoluir para um time mais competitivo e teremos um duelo Schumacher X Hamilton, que tal?
Olho na Haas também porque o Brasil pode pintar novamente no grid com Pietro Fittipaldi – ele participou dos dois últimos GPs da F1 em 2020, substituindo Romain Grosjean após aquele terrível acidente. E, como reserva, pode pintar novamente no time, especialmente por ter a Haas justamente dois pilotos inexperientes em 2021 – Mick e Nikita Mazepin.
Nas duas categorias preliminares, o Brasil também vem forte com Felipe Drugovich, Guilherme Samaia e Gianluca Petecof na F2, e Caio Collet na F3. Se quer conhecer mais sobre eles, veja nosso bate-papo com Drugovich e Collet:
Que tal os cinco motivos? Se ainda não está convencido, dê uma chance no dia 18 de abril, com o GP de Ímola – e escolha sua torcida, Max Verstappen ou Lewis Hamilton.
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