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Por que o GP de Singapura é realizado à noite?

Circuito de Marina Bay é um dos mais desafiadores da temporada pelo desgaste físico-mental

06/10/2022 - Maria Clara Castro/RF1 / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros

Circuito de “gente grande”. Assim muitos caracterizam a pista de Marina Bay, a qual promoveu o Grande Prêmio de Singapura, no último domingo (3).

Em uma movimentada corrida, em que seis pilotos, ou seja, mais de um quarto do grid abandonou a prova, Sergio Pérez conquistou a vitória, capitalizando seu segundo triunfo e oitavo pódio só nesta temporada da Fórmula 1.

Com uma pilotagem maiúscula, o mexicano da Red Bull driblou os desafios, abriu uma vantagem em relação a Charles Leclerc, da Ferrari, e brilhou na noite asiática.

E por falar em noite, por que o GP de Singapura é realizado à noite?

Estreante no calendário em 2008, Singapura foi a primeira corrida noturna da história da F1 e algumas motivações respondem o porquê da realização nesta parte do dia.

A primeira delas relaciona-se a um aspecto econômico: a prova deve ser realizada em um horário favorável ao mercado europeu. No caso do último domingo, o GP estava marcado para às 9h no horário de Brasília, 11h no horário da Inglaterra e 12h no restante da Europa.

Mesmo com a chuva torrencial que implicou em um atraso de pelo menos uma hora, a corrida aconteceu em um horário favorável ao mercado do velho continente.

Outro fator que corrobora com a realização da corrida à noite são as elevadas temperaturas. A cidade-Estado do sudeste-asiático tem o calor como uma de suas marcas, as noites, no entanto, parecem ser mais frescas na medida do possível. Ainda assim, o cockpit alcança 60°C, um caldeirão onde o piloto é cozinhado.

As demandas de Singapura são tão altas, que os pilotos perdem pelo menos 1,5 kg durante a prova. Em 2013, Romain Grosjean contou ter perdido cerca de 4 kg. É uma situação de causar aflição, afinal a performance cognitiva decai quando há abruptamente a perda de 1% a 2% do peso.

E essas demandas não se concentram apenas na questão do calor. O circuito de Marina Bay possui 23 curvas e retas não tão longas. Acontecem em média 4.140 trocas de marchas, de modo que  ¼ da prova corresponde a apenas acionamento de freios. Soma-se a isso, as forças G que atormentam frequentemente os pilotos. Não é para qualquer um.

A F1 volta a acelerar em Suzuka, no Japão, neste fim de semana, promovendo a 18ª etapa do calendário.

 

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