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GM vendeu proporcionalmente mais Spin que Meriva e Zafira

Muitos lamentam que Meriva e Zafira foram aposentadas por causa da Spin, mas ela se provou mais bem-sucedida

13/05/2019 - João Brigato / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros

O mercado de minivans no Brasil já não é mais o mesmo. As marcas simplesmente desistiram do segmento que viu seu auge em 2009. Naquela época, as Chevrolet Zafira e Meriva nadavam de braçadas em suas categorias. Mas ambas foram substituídas pela Spin em 2012. E a estratégia deu certo.

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Quem vende mais

Assim como 2009 foi o ápice para as minivans, foi também o ano mais popular de Meriva e Zafira. Juntas, elas venderam 42.695 unidades. Esse recorde nunca foi batido pela Spin que, em seu melhor ano (2013), faturou 41.983 emplacamentos. O volume de vendas da categoria foi pouco diferente nos dois anos, mas a Spin conseguiu sozinha.

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Em 2012 quando as três chegaram a dividir espaço nas concessionárias, a Spin vendeu 18.928 unidades, enquanto as irmãs Zafira e Meriva atingiram 15.723 unidades. Ao longo dos pouco mais de dez anos que elas ficaram no mercado, atingiram juntas uma média de 30 mil unidades ao mês, enquanto a categoria flutuou entre 58 mil minivans vendidas a 92 mil.

Já a Spin teve média de 25 mil unidades ao mês entre 2012 e 2018, apesar dos notáveis picos em 2013 e 2014. A diferença é que ela fez isso sozinha em uma categoria que afunda ano a ano. Hoje a Spin não tem concorrentes, o que facilita sua vida mas também joga o segmento para baixo, enquanto Meriva e Zafira não estavam sozinhas no mercado e somavam suas vendas.

Questão de projeto

A grande crítica do público em relação à Spin e que provoca saudosismo em alguns sobre Meriva e Zafira tem por conta a origem do projeto. Muitos ainda são apegados aos modelos Opel que eram transformados em Chevrolet – caso das minivans aposentadas. Ambas foram vendidas na Europa, incluindo em gerações posteriores nunca oferecidas no Brasil.

A Zafira era um projeto totalmente europeu, contando, inclusive, com ajuda da Porsche no desenvolvimento do sistema de rebatimento dos bancos traseiros. Eles eram mais finos e possuíam mecanismo que permitia encaixá-los em um buraco no porta-malas, criando uma superfície lisa no espaço de cargas. A segunda fileira de bancos deslizante também ajudava.

Já a Spin quando foi lançada em 2012 tinha um sistema mais simples. A terceira fileira de bancos apenas ficava pendurada no porta-malas, como é hoje. Já a segunda fileira de bancos era fixa, movendo apenas o encosto. Isso resultava em uma distancia curta para passar para a segunda fileira além de falta de espaço na segunda fileira.

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O problema foi resolvido na reestilização. A Chevrolet colocou bancos corrediços na Spin, permitindo aumentar o espaço para a segunda fileira, enquanto o acesso para os últimos assentos foi facilitado. Não é um sistema tão complexo e sofisticado quanto o da Zafira, mas os bancos traseiros são mais confortáveis.

Feito no Brasil

Já o caso da Meriva é um tanto curioso. Seu desenvolvimento foi feito no Brasil com base no Opel Corsa C europeu. Ela foi lançada primeiro por aqui e somente depois oferecida na Europa. No entanto, a Meriva por lá recebeu mais atenção. Como Opel, ela teve a versão esportiva OPC com motor 1.6 turbo de 180 cv, suspensão preparada, interior mais esportivo e uma interessantíssima cor azul.

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Além disso, ela teve itens nunca oferecidos no Brasil, com o teto solar duplo e faróis com projetores e lavador. Ela trazia também o sistema FlexSpace com bancos corrediços e possibilidade de usar apenas dois assentos na traseira paralelos aos dianteiros.

Por lá, ela também teve uma segunda geração. O destaque do modelo, além das proporções mais generosas, era o fato de as portas traseiras abrirem ao contrário. Diversas minivans europeias, mesmo pequenas, traziam portas corrediças. Para chamar a atenção no segmento, a Opel adotou portas com abertura inversa.

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A segunda geração da Meriva foi lançada em 2010 e morreu em 2017 para dar lugar ao SUV compacto Crossland X. Já a Zafira teve sua segunda geração lançada em 2005 na Europa, durando até 2011, quando sua terceira encarnação chegou. Ela sairá de linha neste ano, sendo substituída pela Zafira Life, que não passa de um Citroën Jumpy rebatizado. Já a Chevrolet Spin continua firme e forte no mercado como única minivan feita no Brasil e recentemente chegou à linha 2020.

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