Genebra: Audi revela A1

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Três anos após a apresentação do conceito Metroproject Quattro, a Audi revelou nesta terça-feira (9) as primeiras imagens de seu hatch premium, o A1. Compartilhando a plataforma PQ25 com o novo Volkswagen Polo, o A1 mira o público do MINI Cooper e do Citroën DS3. Maior que os rivais (são 3,95 metros de comprimento e 1,74 metro de largura), o A1 aposta na tecnologia para mimar os seus quatro ocupantes.

Na Europa, terá duas opções de câmbio (manual e automatizado) e cinco de motores: três a diesel e duas a gasolina. O preço estimado para a versão básica na Europa é de R$ 40 mil. A apresentação mundial do novo Audi será no Salão de Genebra, em março.

Só para menores - Apesar do generoso entre-eixos de 2,47 metros, o A1 é baixo, com 1,42 metro de altura. Isso pode significar certo aperto para os passageiros que viajam atrás. Para facilitar a entrada deles, os bancos dianteiros do A1 se deslocam para a frente quando o encosto é inclinado. Recurso semelhante é encontrado no roadster TT e no Volvo C30.

Devidamente acomodados, os ocupantes poderão desfrutar do sistema de som Bose (opcional) de 465W de potência e 14 alto-falantes sem precisar se preocupar com a segurança. Todos os A1 virão de série com ABS, controle de estabilidade e seis airbags. O conforto também é garantido para o motorista, graças à ausência de chave de partida e aos farois opcionais de xenônio automáticos, que abaixam o facho de luz quando detectam outro carro na direção oposta.

Marca registrada da Audi, as luzes de posição diurna e lanternas são compostas por LEDs. Destaque para a tampa do porta-malas, que incorpora todo o conjunto de luzes traseiras. Quando a tampa é aberta, luzes no para-choque traseiro se acendem para manter o carro sinalizado, como nos SUV Q5 e Q7.

Menos é mais - Os cinco motores usados no A1 adotam as últimas tecnologias da marca, incluindo adoção de turbo e injeção direta de combustível a blocos de baixa cilindrada. A gama diesel conta com três opções, variando de 74 cv (1.2) a 104 cv (1.6), enquanto os propulsores movidos a gasolina podem gerar de 85 cv (1.2) a 122 cv (1.4). Quando equipado com esta última opção, somado ao câmbio automatizado S-Tronic de sete marchas, o A1 acelera de 0 a 100 km/h em 9,1 segundos, chegando à velocidade máxima de 200 km/h.

Segundo a Audi, o 1.4 TFSI tem consumo médio de 19,6 km/l quando equipado com o câmbio automatizado. A economia é garantida pelo sistema start-stop, que desliga o motor em paradas de semáforos, e por um sistema que recupera parte da energia cinética do carro. O motorista pode acompanhar o gasto de energia de sistemas como ar-condicionado e desembaçador elétrico do vidro traseiro através do computador de bordo, que também alerta sobre o momento mais adequado para a troca de marchas.

As vendas do A1 começarão logo após o Salão de Genebra, enquanto que, no Brasil, as vendas podem começar já no final de 2010 - seu lançamento será no Salão do Automóvel, em outubro. Apesar de compartilhar diversos componentes com o novo Polo, que pode ser fabricado no Brasil, não há planos da Audi de produzir o A1 localmente, como era feito com a penúltima geração do A3.