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Mercedes-Benz E250: porque ser tecnológico é chique | Teste

Ele dirige sozinho, estaciona sem que você precise fazer nada e anda como verdadeiro tapete mágico

25/09/2018 - João Brigato / Fotos: João Brigato / Fonte: iCarros

Um dos modelos mais icônicos da Mercedes-Benz, o Classe E adotou a tecnologia como seu grande chamariz nesta que é sua sexta geração. Vanguardista nos sistemas de condução autônoma mais modernos da marca, o sedã grande de luxo foi testado na versão E250 Exclusive de R$ 358.900 que prova que tecnologia também pode ser um dos sinônimos de ser chique.

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Atuando como variante intermediária do Classe E no Brasil, a versão Exclusive é a primeira da gama a trazer o tradicional layout de grade frontal cromada com filetes horizontais e estrela da Mercedes-Benz no capô (que pode ser vista do interior). A carroceria não traz mais os faróis divididos que fizeram a fama do Classe E, mas traz detalhes suficientes para destaca-lo dos irmãos Classe S e Classe C.

Interior classe A

O que chama a atenção é o cuidado com o interior do Classe E. Todas as peças são bem encaixadas e dão sensação de sofisticação. Mesmo o plástico preto brilhante que toma conta de toda porção central do painel ajuda nessa percepção, mesmo que risque com certa facilidade. Os botões de comando com acabamento de alumínio fazem com que os R$ 358.900 investidos fiquem em evidência.

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Ainda falando do interior, não há como perdoar uma falta da Mercedes-Benz. A bela central multimídia recheada de recursos e com uma grande tela de 12,3 polegadas não é sensível ao toque. Tudo é controlado por um rotor no console ou um touch pad (semelhante a um notebook). Mesmo que esteja operando Android Auto ou Apple CarPlay, é preciso usar o rotor. Ainda que o sistema seja bastante simples e intuitivo, demora para se acostumar e, institivamente, admito que tentei tocar na tela algumas vezes.

Diferentemente de outros mercados, o Classe E vendido no Brasil não traz painel de instrumentos digital, em seu lugar fica um sistema analógico com uma pequena tela colorida, parecido com o do CLA 180, o Mercedes-Benz mais barato do Brasil. Por outro lado, o Classe E oferece sistema de iluminação interna com 64 cores diferentes que dá um toque extra de elegância durante a noite. Por falar nisso, ao ligar o Classe E em ambientes escuros, os faróis criam um verdadeiro show de luzes, com fachos dançando pela superfície à frente por alguns segundos.

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Os bancos merecem um capítulo à parte: são extremamente confortáveis, possuem couro de toque macio e aveludado. Além disso, ele conta com regulagem elétrica tanto para o motorista quanto para o passageiro. Um prático recurso é a possibilidade de ajustar a posição do banco do carona com os comandos do motorista, basta apertar o botão R. A traseira tem espaço farto, com grande área para as pernas dos passageiros, não atoa, o Classe E é o sedã preferido dos motoristas de taxi de luxo na Alemanha.

O espaço exemplar também é visto na farta oferta de porta-objetos. Os bolsões das portas são grandes por conta do deslocamento da caixa de som para cima, enquanto o descansa-braço esconde um fundo porta-objetos que abriga também as entradas USB. O console central tem dois porta-copos e um pratico espaço feito sob medida para a chave presencial do Classe E. O acabamento imitando madeira da versão Exclusive fecha o pacote da sofisticação interna.

Veja a lista de itens de série do E 250 Exclusive

Entre outros itens de série que merecem destaque no Classe E estão o ar-condicionado digital de duas zonas e a regulagem elétrica do volante. Por falar nele, o volante repete o bom material dos bancos, porém com partes perfuradas. Os comandos são um pouco confusos, já que para operar o rádio ou o painel de instrumentos, é preciso usar um pequeno quadrado sensível ao toque que responde por gestos, como em um celular. Em algumas situações durante o teste, os comandos não foram compreendidos pelo sistema.  

Dirige sozinho, mas pilotá-lo também é bom

Debaixo do capô do Classe E reside um motor gasolina 2.0 quatro cilindros turbo de 211 cv e 35,6 kgfm de torque. Apesar de parecer pouco para os opulentos 2.255 kg do sedã, o motor da conta do recado. Não empolga como em um esportivo, mas é suficiente para não fazer feio. As acelerações são lineares e o Classe E ganha força com agilidade, fazendo de uma ultrapassagem algo tão confortável e fácil quanto poderia se esperar. Segundo o Inmetro, o consumo é de 9,2 km/l na cidade e 12,2 km/l na estrada.

Confira a ficha técnica do Classe E

Com nove marchas, a transmissão automática deixa o sedã sereno. As trocas são feitas de maneira totalmente imperceptível e rapidamente. Nos modos Eco e Confort, o sedã larga em segunda marcha para economizar combustível. Na estrada a 100 km/h, ele mantém rotação em cerca de 1.700 giros, garantindo silencio na cabine. Nas reduções, a transmissão trabalha de maneira veloz e é capaz de diminuir duas marchas quase que instantaneamente. Em velocidades de cruzeiro nos modos econômicos, ele é capaz de desacoplar a transmissão para economizar gasolina.

A suspensão é nitidamente voltada para o conforto, por mais que os pneus run flat 225/55 R17 não colaborem para isso. Em modo Eco ou Confort, o Classe E praticamente ignora as imperfeições do asfalto e deixa a carroceria bastante estável. Já em Sport e Sport+, o conjunto fica mais duro e firme, especialmente nas curvas, mas ainda assim não chega a ser algo desconfortável. Da até para fazer a traseira do Classe E deslizar um pouco nas curvas nesses dois modos. A direção elétrica é um tanto quanto anestesiada, mas é rápida nas respostas.

Mas o grande charme do Classe E está em seus sistemas de condução autônoma. O piloto automático adaptativo é capaz de dirigir o sedã sozinho até 210 km/h. Com velocidade programada e distância determinada pelo condutor, o Classe E faz curvas, acelera e freia sem intervenção do motorista. É preciso apenas manter as mãos no volante de tempos em tempos e dar um toque no acelerador após uma parada completa.

Ele também é capaz de estacionar de maneira totalmente autônoma. Antigamente, sistemas como esse apenas esterçavam o volante, ficando a cargo do motorista a operação dos pedais. Mais moderno, o Classe E exige apenas que o motorista selecione a primeira marcha necessária para a operação: ele gira o volante, controla os pedais e até o câmbio totalmente sozinho. E depois de estacionar, ele ainda sai da vaga sozinho para você. Quem precisa de motorista, não é mesmo?

Se isso não bastasse, o sedã da Mercedes-Benz impede que o piloto cometa algumas gafes no trânsito. Quando ele detecta uma proximidade perigosa com o carro à frente ou diminuição repentina de velocidade, ele ativa sozinho os freios ou faz o volante vibrar como um alerta para o motorista. A vibração não assusta, faz parecer que você atropelou um pequeno refletor na estrada. Luzes e alertas de pontos cegos também entram em ação em caso de barbeiragens.

Conclusão

Confortável, luxuoso, tecnológico e bonito, o Mercedes-Benz Classe E honra a estrela que carrega no capô e o sobrenome Exclusive de sua versão. Pode não ser para poucos, mas é o preço a se pagar por reunir um pacote preciso e refinado. Se esse o futuro é realmente dos carros autônomos, o Classe E já está um passo à frente, provando que até seu chofer poderá ser coisa do passado muito em breve.

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