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Vai de turbo ou aspirado?

Honda Civic Si e Fiat Linea T-Jet se enfrentam para satisfazer aqueles que precisam de espaço e desempenho

15/06/2009 - Texto e Fotos: Guilherme Silva e Thiago Moreno / Fonte: iCarros

Geralmente, sedãs são carros derivados de hatchbacks que oferecem um pouco mais de folga no porta-malas. O mercado brasileiro, porém, possui apenas duas opções nacionais de três volumes que podem satisfazer os que precisam de espaço e esportividade de verdade. É o caso do Honda Civic Si e do Fiat Linea T-Jet: ambos levam cinco passageiros, têm mais de 300 litros de bagageiro e possuem mais que ‘apelo’ esportivo. A dúvida principal, no entanto, é se a sua escolha será turbo ou aspirada.

O preço inicial do Linea T-Jet é de R$ 68.850 e dá direito a rodas de 17 polegadas. airbag duplo, ar-condicionado digital, computador de bordo, freio a disco nas quatro rodas, trio elétrico, rádio com reprodutor de MP3, entrada para dispositivos USB e conectividade via Bluetooth. As linhas do carro são harmoniosas e chamam muita atenção nas ruas. O banco de couro na cor creme é opcional, mas torna o carro ainda mais belo, por dentro e por fora.

Se o objetivo é encontrar um sedã confortável para carregar a família, esqueça o Honda Civic Si e parta para as versões mais pacatas, como a LXS e EXS do modelo. Neste caso, estamos falando de um carro feito para quem gosta de acelerar, pois o esportivo da marca japonesa preza pelo desempenho. Com preço inicial de R$ 96.965, a versão mais nervosa do três volumes nipônico sai de fábrica com ar-condicionado digital, trio elétrico, direção com assistência elétrica progressiva, faróis de neblina, rodas de liga leve de 17 polegadas, sistema de áudio com MP3, disqueteira para seis CDs acoplada no painel e entrada USB, airbags frontais e laterais, além de freios a disco nas quatro rodas com ABS, sistema de distribuição de frenagem e diferencial com deslizamento limitado.

Ricardo Bock, professor de engenharia do Centro Universitário da FEI, lembra as características do motor turbo: ‘eles aumentam a quantidade de ar que entra no motor e, consequentemente, o volume de combustível e o consumo, mas oferecem potência em baixa rotação, o que é bom em retomadas’. Por sua vez, o motor aspirado é o propulsor convencional, que aspira (daí o nome) o ar externo para fazer a mistura com o combustível, mas o volume de gases é inferior ao do turbo. Com menos ar na queima, a potência é menor.

A turbina, na maioria dos casos, utiliza a saída dos gases de escape para girar aletas que aumentam o fluxo de ar no sistema de injeção. Porém, esse sistema não é ativado instantaneamente, o que leva a um aumento súbito da potência quando a turbina entra em ação e se ‘enche’. Esse fenômeno é conhecido como ‘turbo lag’. O sistema de carros turbinados de fábrica foi introduzido na década de 1970 pelo Porsche 911.

Sedãs esportivos por Thiago Moreno

Linea T-Jet

É difícil não se impressionar com os 21,1 kgfm de torque do Linea T-Jet, disponíveis a partir dos 2.250 giros. Ainda mais levando-se em conta que o motor do carro é um pequeno bloco 1.4 16v a gasolina, importado da Itália. A potência também não é pouca: são 152 cv a 5.500 giros. Qual o segredo deste “pequeno” motor? A resposta é uma pequena turbina.

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