Nos últimos anos, tem se tornado constante a preocupação das montadoras em reduzir o tamanho e diminuir o consumo de combustível dos seus modelos. Um exemplo recente foi a apresentação do supercompacto Cygnet pela tradicional marca de esportivos Aston Martin e o desenvolvimento de uma versão híbrida da Ferrari 599.
São os sinais dos novos tempos. Quem não se render às exigências atuais dos mercados, ficará para trás. Engarrafamentos homéricos, falta de espaço para estacionar, além de uma possível escassez das fontes não renováveis de energia têm feito os fabricantes correrem atrás destas novas demandas.
Além desta realidade, no entanto, acredito que, em um futuro ainda um pouco distante, será necessário se adaptar não só às questões de espaço e de meio ambiente, como também às consequências do efeito estufa, especificamente no que diz respeito às condições meteorológicas.
De um lado do hemisfério, enchentes. De outro, nevascas. Mais adiante, seca extrema ou ventos que ultrapassam os 300 km/h. Dirigir nestas condições tem se tornado cada vez mais difícil. Atravessar alagamentos capazes de esconder um carro por inteiro e cruzar estradas com mais de 50 centímetros de altura de neve já se tornaram cena comum para muitos motoristas.
Diante disso, qual a reação das montadoras? Será que, daqui a algumas décadas, veremos pelas ruas carros adaptados para vencerem água, gelo ou um calor escaldante? Como as marcas preveem a locomoção das pessoas em condições extremas? Não vou usar o jargão é o fim do mundo, mas que é preciso começar a se preocupar com a possibilidade da sua chegada, isso é...
Anelisa escreve às sextas
