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Aeroscreen: Indy mostra novidade em segurança

Scott Dixon e Will Power testaram o aeroscreen em Indianápolis; Indy terá item de proteção em todos os carros em 2020

06/10/2019 - Rodrigo França e Luiz Felipe Chaguri / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros

A Fórmula Indy realizou testes com o aeroscreen em Indianápolis nesta semana com dois dos principais pilotos da categoria: Scott Dixon e Will Power, ambos vencedores da Indy-500

O piloto da Ganassi e o da Penske, respectivamente, deram algumas voltas no circuito oval e seguiram o planejamento da categoria para que o aeaoscreen seja incrementado oficialmente nos carros para a temporada 2020.

O que é o Aeroscreen?

O aeroscreen é um dispositivo criado para dar mais segurança ao carro de fórmula, funcionando como uma espécie de “escudo” para o piloto. Ele fica instalado logo à frente do volante e também encobre a parte lateral do cockpit. O objetivo é dar uma proteção maior ao piloto, principalmente na região da cabeça e do capacete.

O projeto do aeroscreen na Indy está sendo desenvolvido em uma parceria da Indy com a Red Bull e a Dallara, fornecedora dos chassis. O material usado para criar o aeroscreen é de titânio, portanto é bastante resistente. Antes dos carros de Power e Dixon irem à pista, foram realizados testes com o aeroscreen em simuladores no traçado do Texas em julho.

Em 2018, um projeto diferente de aeroscreen também chegou a ser testado por Dixon no circuito de Phoenix. O projeto era chamado de windscreen, mas não foi aprovado. As chances do atual modelo de aeroscreen seguir para 2020 são bem maiores, já que o regulamento da próxima temporada exige o novo item nos carros.

Motores híbridos na Indy para 2022

A Indy tem mostrado preocupação não apenas com a segurança dos pilotos, mas também com um desenvolvimento maior da categoria como um todo. A partir de 2022, a Indy usará motores híbridos desenvolvidos pela Chevrolet e pela Honda. Atualmente a categoria tem motores somente de combustão interna.

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Para receber também o apoio dos fãs nessa troca, a Indy anunciou que as unidades de potência terão um grande salto em números de cavalos. Atualmente os carros ficam entre 550 e 700 cavalos, mas a partir de 2022 eles poderão passar até de 900 cavalos.

Com os motores híbridos, os carros ainda poderão ser ligados sem a necessidade de apoio manual - o que poupará tempo às equipes e trará mais segurança para Indy e para os pilotos.

Como funcionará o novo motor da Indy?

O sistema híbrido trabalhará em conjunto com os motores de combustão interna para produzir uma grande potência nos carros. A tecnologia híbrida contará com um motor multifásico, inversor e um dispositivo de armazenamento elétrico que fará com que o carro recupere energia a partir do seu próprio sistema de frenagem, algo bastante comum na F1, por exemplo.

Além disso, o novo sistema também aumentará a potência do sistema ‘push to pass’ (botão de ultrapassagem), dispositivo em que os pilotos têm 200 segundos por corrida, em traçados mistos ou circuitos de rua, para incrementar a potência do carro. Com isso, é provável que o ritmo das corridas seja mais forte e até recordes dos circuitos sejam quebrados.

Benefício aos pilotos da Indy

A segurança dos pilotos na pista também será beneficiada com as mudanças nos motores. Se enfrentarem problemas ao longo da prova, os carros poderão ser ligados novamente com mais agilidade. Isso reduz o tempo em que a equipe de resgate da Indy e os próprios pilotos ficam expostos aos riscos de acidentes.

Jovem piloto brasileiro da AJ Foyt na Indy, Matheus Leist vê as mudanças com bons olhos.

“A Indy é conhecida por muitos como uma categoria ‘raiz’, que não perde a essência de competitividade e do tradicional barulho dos motores, mas a tecnologia dos motores híbridos é incrível e com certeza será bem-vinda. Acredito que os pilotos estarão mais seguros e o tempo de safety car nas provas vai diminuir bastante, o que é melhor para o espetáculo”, diz Leist.

De acordo com a categoria, o novo regulamento dos motores ficará em vigor por seis anos, entre 2022 e 2027. Com isso, as equipes do grid da Indy terão um bom tempo para desenvolverem suas novas unidades de potência.

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