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Cinco carros diferentões na história da Fórmula 1

As curiosidades dos carros que tinham design bem mais polêmicos que os atuais

05/12/2021 - Maria Clara Castro e Luiz Felipe Chaguri/RF1 / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros

A Fórmula 1 é palco de grandes invenções mirabolantes das equipes com relação ao design de seus carros. Se você acha que é para eles ficarem bonitos e saírem bem na foto, está muito enganado.

Muitas dessas criações curiosas são pensadas nas questões aerodinâmicas dos carros, ou seja, na melhor performance possível para os pilotos.

Obviamente, nem sempre elas dão muito certo, afinal todas as equipes vão atrás das mínimas brechas de regulamento para criar um modelo que possa disputar vitórias. Alguém tem que chegar atrás no pelotão de carros.

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E com mais de 70 anos de história, a F1 tem vários carros que acabaram sendo imortalizados muito mais pelo seu visual do que propriamente pelos resultados em pista. Conheça cinco deles:

Lotus 49

A Lotus 49 foi projetada pelo designer inglês Colin Chapman, o qual teve como inspiração a Lotus 43 e a Lotus 38, que venceu as 500 Milhas de Indianápolis de 1965. Um projeto com um quê futurista, a Lotus 49 trouxe inovação nas construções do carro de F1: no bloco são aparafusados o motor Ford Cosworth DFV e, na extremidade oposta, a caixa de câmbio e a suspensão.

Digna de ser chamada de pioneira, a Lotus 49 estreou no Grande Prêmio de Mônaco de 1968, as asas de aerofólio, que foram aparafusadas na própria suspensão, mas acima do chassi para um uso efetivo em situações de ar limpo.

Além de pioneira, a Lotus 49 possui um histórico vitorioso. Na estreia do carro, Jim Clark foi o primeiro a cruzar a linha de chegada no Grande Prêmio dos Países Baixos em 1967 e, juntamente à Lotus 49, o piloto britânico conquistou seu último triunfo na F1, em 1968. No mesmo ano, Graham Hill, companheiro de equipe de Clark, tornou-se campeão mundial com a Lotus 49.

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Ensign N179

Diferentemente da Lotus 49, o Ensign N179 não conta com uma história de sucesso. O carro acelerou apenas no campeonato de 1979 da Fórmula 1, mas das cinco tentativas de se classificar para as corridas, somente duas deram certo.

O projeto do N179 foi pensado por Dave Baldwin e, em uma tentativa de extrair o máximo do desempenho do motor, o foco do projeto tornou-se a questão da refrigeração.

À época, a F1 tentava integrar radiadores no fluxo de ar sob seus carros e o N179, surfando na mesma onda, trouxe seus radiadores para sua parte dianteira.

O objetivo era evitar o superaquecimento do motor, mas, na prática, o resfriamento revelou-se medíocre e, para piorar, os pilotos sentiam um calor insuportável no cockpit.

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Ligier JS5

A Ligier JS5 fez sua estreia na Fórmula 1 no Grande Prêmio do Brasil de 1976 e conquistou os primeiros pontos da equipe francesa na categoria no Grande Prêmio dos Estados Unidos daquele ano, em Long Beach, após Jacques Laffite largar da décima segunda posição e finalizar a prova em quarto lugar.

Projetada por Gérard Ducarouge com a ajuda de Michel Beaujon, a Ligier JS5 apresentava uma longa distância entre eixos e, nos primeiros GPs da temporada de 1976, tinha uma grande caixa de ar para recolher ar do exterior e alimentar o motor a combustão a partir das mangueiras de admissão de cada cilindro.

Com as mudanças no regulamento técnico depois do Grande Prêmio da Espanha daquele ano, a Ligier teve de diminuir a distância do entre-eixos, levantar a asa traseira e tornar o segundo chassi menos curvado do que o primeiro.

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Brabham BT26

É um pássaro? É um avião? Não, é um F1. O Brabham BT26 foi o primeiro chassi que levava asas e o último modelo a utilizar motores Repco V8 de 3 litros, em 1968. Posteriormente, em 1969, o carro foi equipado com propulsor Cosworth, também V8 de 3 litros, justamente quando os melhores resultados de pista vieram.

Ao todo foram duas vitórias de Jacky Ickx e seis pole positions conquistadas, sendo duas de Ickx, duas de Rindt e duas de Brabham. O projetista do carro foi Ron Tauranac.

Alfa Romeo 179

Esse modelo da Alfa Romeo foi utilizado pela equipe entre as temporadas 1979 e 1982, variando apenas a letra no final: Alfa Romeo 179, 179B, 179C e 179D.

O modelo utilizava motor V12 de 3 litros, que era estreito e tinha aproximadamente 525 cv de potência. Apesar de não ter tantos itens chamativos em suas primeiras versões, em 1982 acrescentaram uma asa dianteira bastante curiosa que tinha uma grande distância para o solo.

Esse carro durou apenas um Grande Prêmio e foi pilotado por Bruno Giacomelli, já que a unidade do companheiro Andrea De Cesaris não tinha asa dianteira.

O resultado foi tão abaixo do esperado que já colocaram um modelo novo e diferente logo na corrida seguinte.

Após deixar a F1 como equipe em 1985, a Alfa Romeo retornou para a categoria somente em 2018, e atualmente tem Kimi Raikkonen e Antonio Giovinazzi como pilotos.

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