Voyage x Grand Siena: sublime seleção

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Série especial do Voyage é alusivo à Selação Brasileira

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Já o Grand Siena Sublime seguiu o caminho do requinte

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Diferenças externas são poucas

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No Grand Siena também

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Voyage Seleção tem adesivos externos que remetem à série

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No Siena, o emblema na porta é um dos poucos diferenciais

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Grade dianteira do Voyage Seleção é pintada em preto brilhante

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Mais barato, o Voyage Seleção tem menos itens de série

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Mas o acabamento é esmerado

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Porta-copos e a padronagem do tecido dos bancos são os diferenciais internos do Voyage

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Já o Siena, com bancos em couro e interior em dois tons, ficou mais requintado

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Banco traseiro do Voyage é mais apertado

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Maior, Grand Siena pode levar passageiros mais altos sem dificuldade

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Porta-malas do Voyage leva 480 litros

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Já o do Siena comporta 520 litros

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Motor 1.6 8V do Voyage entrega torque mais cedo

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O 1.6 16V do Grand Siena exige rotações mais altas

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Sem Neymar Jr., a seleção brasileira precisa diversificar seu jogo, assim como a Volkswagen fez: para não depender apenas do Gol série especial Seleção, a marca estendeu a edição limitada também para o Voyage e para o Fox. O sedã pode não ser o principal sucesso da marca, mas, mesmo assim, é preciso outra série especial para enfrentá-lo. O iCarros colocou, então, o Voyage Seleção frente a frente com o Fiat Grand Siena Sublime para ver quem se dá melhor.

O Voyage custa R$ 44.030 na roupagem Seleção, enquanto o Grand Siena Sublime custa R$ 51.229. A diferença de preço está nos itens de série. Ar-condicionado, por exemplo, é opcional no Volkswagen. Ambos trazem de fábrica ABS e duplo airbag frontal, direção hidráulica, acionamento elétrico para vidros, espelhos e travas e rodas de liga leve. Além ar-condicionado, o Grand Sinea traz ainda bancos em couro e encosto de braço. Equipe o Voyage com os mesmo itens e o preço também supera os R$ 50 mil.

Os diferenciais do Seleção estão no acabamento inspirado pela equipe nacional de futebol. O kit inclui adesivos externos alusivos à série, grade dianteira em preto brilhante, tecido dos bancos que lembra os gomos de uma bola de futebol e com a inscrição “Seleção” e as rodas que também lembram uma bola. O Grand Siena foi mais longe. Apesar de mais simples no exterior, com emblemas da série nas portas, oferece uma cor exclusiva (o branco perolizado das fotos) e acabamento interno em dois tons, marrom e marfim.

A litragem do motor é a mesma entre os rivais: 1.6 flex. Mas seguem receitas diferentes. O da VW tem 8V e o propulsor gera 104 cv com etanol e 101 cv com gasolina. O torque é de 15,6 kgfm e 15,4 kgfm, respectivamente. O da Fiat tem 16V e desenvolve 117 cv e 115 cv. O torque é de 16,8 kgfm (etanol) e 16,2 kgfm (gasolina). O câmbio é manual de cinco marchas para ambos.

O Grand Siena, como o nome sugere, é maior. Tem 1,5 m de altura, 1,7 m de largura, 4,3 m de comprimento e 2,5 m de entre-eixos. O Voyage tem, respectivamente, 1,4 m, 1,6 m, 4,2 m e 2,4 m. O porta-malas do Fiat carrega 520 litros, contra 480 litros do Volkswagen. Porém, o Grand Siena paga o preço no peso. São 1.080 kg contra 985 kg do Voyage.

Em time que ganha não se mexe

Apesar de serem séries especiais, a distância entre o Voyage Seleção e o Grand Siena Sublime para os modelos convencionais não é tão grande. Enquanto o VW foi simples nas alterações, o Fiat se esforçou mais. O acabamento em dois tons nos bancos e painel dá mais requinte ao interior do carro que, além disso, traz mais espaço para as pernas dos passageiros que viajam no banco traseiro. Os assentos de tecido do Voyage só se diferenciam pela padronagem e o interior conta apenas com um porta-copos com um adesivo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ambos vão melhor com quatro passageiros, com um quinto carona mais espremido no meio do banco de trás. Mas no Volkswagen há um pouco de aperto também para as pernas.

Se não salta tanto aos olhos pelo visual, o Voyage compensa pelo acabamento esmerado, sem falhas, e pelo conjunto mecânico eficiente. O propulsor da VW entrega torque cedo e é possível fazer retomadas e ultrapassagens sem medo já a partir dos 1.500 rpm. O câmbio também ajuda, com engates curtos e precisos.

No Grand Siena, o propulsor demora mais para “acordar” e entregar mais desempenho. A alavanca de câmbio tem um curso maior entre as marchas e fazer trocas com pressa é pedido para errar o engate. Em dirgibilidade, o Fiat - mais alto e pesado - rola mais nas mudanças de direção, mostrando que está acertado mais para o conforto. O Voyage é mais firme e passa mais segurança em curvas. Porém, filtra bem as imperfeições do piso.

Veredicto de Thiago Moreno - Chamar o esforço do Grand Siena de Sublime seria forçar o trocadilho, mas, se espaço interno e conforto são suas prioridades, a série especial do Fiat é a melhor escolha. Porém, mais barato e com um conjunto mecânico melhor, o Voyage não exige patriotismo para se escolher a série especial Seleção da Volkswagen. Só espera-se que a seleção de futebol também tenha desempenho superior em campo amanhã (7) como o Volkswagen mostrou neste comparativo.