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Novo Accord 2016 quer ser o Honda definitivo no Brasil

Com visual mais atraente, motor 3.5 V6 e conforto de sobra, o Honda Accord 2016 chega custando R$ 156.300

15/03/2016 - Thiago Moreno, de Porto Alegre (RS) / Fotos: Caio Mattos (divulgação Honda) / Fonte: iCarros

Apresentado nos EUA em julho de 2015, o Honda Accord 2016 chegou ao Brasil em janeiro por R$ 156.300 em versão única, a EX. No final da semana passada, o iCarros teve a oportunidade de rodar com o sedã grande da marca por mais de 1.000 km no sul do País e experimentar toda a tecnologia embarcada e as novidades tecnológicas do carro.

Topo da cadeia alimentar da Honda

O facelift apresentado para o Accord no ano passado adiantou um pouco do que estaria por vir no Civic e o direcionamento visual que a Honda quer trazer para seus carros nos próximos anos. A sisudez do modelo anterior foi deixada de lado para dar lugar a um conjunto mais harmônico e moderno, que interliga faróis por meio da grade. São novos também os para-choques e as rodas.

Na visão da Honda, o novo Accord não é um carro para atrair clientes da concorrência, mas para atender a um público mais maduro da própria marca, vindo do CR-V e do Civic, em busca de um carro mais completo. Os rivais mais próximos na mesma proposta são o Toyota Camry (R$ 179.320), VW Passat (a partir de R$ 149.790) e o Hyundai Azera (R$ 180.840).

Argumentos para sustentar essa ideia o sedã tem de sobra: são tecnologias como partida por controle remoto, câmera de monitoramento de ponto cego, central multimídia com espelhamento da tela do celular, Apple CarPlay e Android Auto e desativação de cilindros do motor para situações de baixa demanda por potência. Além delas, Accord conta com duas tecnologias exclusivas. Uma delas é o sistema de cancelamento de ruídos internos, que usa microfones dentro da cabine para identificar o tipo e a intensidade do barulho e gerar um sinal sonoro por meio dos alto-falantes para neutralizá-lo. A outra é a fixação por coxins hidráulicos que contrabalanceiam a vibração do motor.

A lista de itens de série é complementada ainda por direção com assistência elétrica progressiva, ar-condicionado automático de duas zonas, teto-solar, espelho interno eletrocrômico, sensores de chuva e crepuscular, chave presencial, faróis de LED, rodas de 18 polegadas, bancos com regulagem elétrica e acabamento interno de couro.

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Carro e números grandes

Enquanto a concorrência alemã está seguindo em peso na direção do downsizing e usado sobrealimentação por turbo ou compressor em toda a gama, a Honda, assim como a Toyota, permanece com aspiração natural. No caso do Accord, o 3.5 V6 a gasolina é o mesmo que já era usado no modelo anterior, entregando 280 cv de potência a 6.200 rpm e 34,6 kgfm de torque a 4.900 rpm. O câmbio é sempre automático de seis velocidades, enquanto a tração é dianteira. Na suspensão, o carro usa sistemas independentes nas quatro rodas.

Segundo a Honda, o novo Accord acelera de 0 a 100 km/h em 6,6 segundos com velocidade máxima de 210 km/h. Nada mal para um carro que pesa 1.632 kg. Nas medidas, o sedã tem 4,9 m de comprimento, 1,8 m de largura, 1,5 m de altura e 2,8 m de entre-eixos. Seu bagageiro é capaz de acomodar 461 litros de malas.

O Sul versus o novo Honda Accord

Com um trajeto previsto de mais de 1.000 km entre as cidades de Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), poderia se esperar uma aventura, mas o que se encontrou foi além. De BR-116 e BR-101 em más condições, com muitos acidentes e trânsito, às belas paisagens da Serra do Rio do Rastro e praias gaúchas passando pelo pacato interior catarinense.

Em três dias, o sedã encarou de 28ºC saindo da capital paranaense a 10ºC em Bom Jardim da Serra (SC). Foi do asfalto liso da freeway gaúcha (BR-290) à terra e cascalho das estradas vicinais catarinenses.

Mas vale ressaltar que, se ninguém tivesse descido do carro, seria difícil perceber as alterações climáticas e de terreno. A suspensão tem acerto para conforto e caiu bem na estrada, há espaço para cinco adultos sem problemas, o câmbio automático operou de forma imperceptível e a direção elétrica tinha um peso natural nas mãos do motorista, sem parecer muito leve ou pesada. Tudo isso contribuiu para que os três dias passados a bordo do novo Accord passassem sem complicações.

O Honda conseguiu atingir médias rodoviárias que ultrapassaram os 12 km/l, antes mesmo de ser usada a função “ECON”, acionada por botão no painel e que altera a resposta do acelerador e a força do ar-condicionado e prol de uma maior economia. De fato, com o pico de torque elevado, o sedã exige ao menos 4.000 rpm para arrancar com força, momento a partir do qual emiti um ronco encorpado. Abaixo disso, fica civilizado, mas sem hesitar na aceleração.

Vai vender? – O Accord não será um carro de muito volume. Qualquer número que supere as 120 unidades em 12 meses (ou 10 por mês) já deixará a meta atingida. O Accord é mais barato e tão bem equipado quanto os sedãs premiuns alemães, mais potente que o Passat, mais barato que o Camry e mais atualizado que o Azera. Para quem busca uma escolha racional no segmento sem abrir mão de visual e performance, o Accord não pode ficar de fora da lista de escolhas.
 

Viagem a convite da Honda.
 

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