entre ou cadastre-se

mais serviços

mais serviços

City é ótima opção para uso no dia a dia

Esperto e com toda a bagagem mecânica que um Honda traz consigo, o City é ótimo no uso diário, mas cobra caro por isso

22/04/2016 - Anamaria Rinaldi / Fotos: Thiago Moreno / Fonte: iCarros

Se você não se lembra do Honda City quando pensa nos sedãs compactos, deveria. Depois de ganhar nova geração no final de 2014, com visual totalmente atualizado, o modelo incorporou pequenas alterações para a linha 2016, mas, mesmo assim, está muito bem frente a seus principais rivais. Ele ocupa hoje a segunda posição no ranking de vendas da Fenabrave (associação de revendedores) em sua categoria, perdendo apenas para o Chevrolet Cobalt – é importante destacar que a Fenabrave possui outra categoria para os sedãs pequenos como Hyundai HB20S, Chevrolet Prisma e Renault Logan.

Com 4.595 unidades vendidas no primeiro trimestre deste ano, o City tem números de vendas próximos de Logan, Nissan Versa e Ford Ka+, por exemplo. No modelo 2016, não houve mudanças visuais ou mecânicas, acrescentando apenas mais equipamentos de série em cada versão, assim como aconteceu com o irmão Fit. O iCarros avaliou a configuração intermediária LX, que custa R$ 69 mil, mas há opções entre R$ 59.400 e R$ 79.800.

Leia mais:
Veja a ficha técnica completa do Honda City 
Confira a opinião de donos do Honda City

Recall: Honda convoca mais de 164 mil unidades de Fit e City 
Avaliação: City x Fit: briga dentro de casa

Por dentro do City

As novidades nos equipamentos de série ficam por conta das maçanetas internas cromadas e dos comandos de áudio no volante. Somam-se a isso os itens já oferecidos: ar-condicionado, direção elétrica progressiva, volante e banco do motorista com regulagens de altura e profundidade, computador de bordo, trio elétrico (nas quatro portas), alarme, chave tipo canivete e um rádio bem simples com entrada USB e conexão Bluetooth.

Por falar em simples, o acabamento é sóbrio, sem grandes inovações no desenho, mas a escolha dos materiais é boa e os comandos ficam todos à mão. O rádio, infelizmente, parece básico demais para a faixa de preço de R$ 70 mil. Quem viaja no banco traseiro encontra bom espaço para pernas e cabeça graças aos 2,60 m de entre-eixos. Além disso, o assoalho plano ajuda a acomodar com conforto uma terceira pessoa no meio. O porta-malas de 485 litros também não está nada mal para levar a bagagem de toda a família. Segundo a fabricante, são 485 litros acima da tampa do estepe e mais 51 litros abaixo desta (para objetos menores), totalizando 536 litros.

Desempenho parece familiar

O City conta com motor 1.5 16V flex que rende 116 cv de potência e 15,3 kgfm de toque com etanol em todas as versões. No modelo avaliado, a transmissão é a automática do tipo CVT (continuamente variável), mas não é possível simular as sete marchas como nas versões mais caras EX e EXL devido à ausência de trocas sequencias na alavanca ou em borboletas atrás do volante. A configuração LX oferece somente as opções “S” e “L”: a primeira é recomendada quando o motorista deseja melhor aceleração ou quando precisa de mais freio-motor, enquanto a segunda é ideal para subir ou descer ladeiras íngremes.

O motor 1.5 parece ter casado bem com o sedã de 1.520 kg, mas o câmbio CVT deixa o carro mais lento. Ao pisar fundo no pedal do acelerador, o City ganha velocidade (bem) progressivamente, o que é conveniente em uso urbano, mas pode exigir precaução em ultrapassagens em uma estrada – lembrando que essa versão não tem borboletas para fazer as reduções manualmente. E se você pisar fundo, esteja preparado para encerrar por uns momentos a conversa dentro da cabine, porque o nível de ruído se mantém um problema no sedã.

Apesar do desempenho comedido, o consumo não foi muito bem rodando a maior parte do tempo em congestionamentos, com média de 5,2 km/l com etanol no tanque e o ar-condicionado ligado. Segundo dados do Inmetro, o sedã faz 8,5 km/l na cidade e 10,3 km/l na estrada com etanol, enquanto os números com gasolina são 12,3 km/l e 14,5 km/l, respectivamente, recebendo com estes números a nota A na categoria. E para ajudar nesse aspecto, um indicador escrito ECO acende no painel sempre que o condutor estiver dirigindo de modo econômico.

No mais, o carro é uma ótima pedida, com suspensão macia para favorecer o conforto em qualquer piso, boa dirigibilidade, direção direta e com peso ideal em diferentes velocidades (lembre-se que ela é progressiva) e posição confortável para guiar. Faltam alguns itens considerados essenciais para um carro de R$ 70 mil, como sensor de estacionamento traseiro e acendimento automático dos faróis. Caro, o City também cobra alto pelas revisões, que somam R$ 4.414 até os 60 mil km. As duas primeiras de 10 e 20 mil km cobram R$ 242 e R$ 353, respectivamente, enquanto a terceira de 30 mil km sobe para R$ 445 e a quarta de 40 mil km chega a R$ 1.623, a mais cara nesse período.

Donos de Honda costumam se manter fiéis à marca e o City chegou para atender muito bem o consumidor que está saindo do Fit e precisa de um carro maior. Se você pensou no SUV HR-V, ele está um pouco acima no preço, variando entre R$ 78.700 e R$ 99.200 – por isso, é mais próximo da faixa do sedã médio Civic. 

 

Acompanhe as novidades do mundo automotivo pelo iCarros no:

Facebook (facebook.com/iCarros)
Instagram (instagram.com/icarros_oficial)
YouTube (youtube.com/icarros)

  • Compartilhe esta matéria:
 

Faça seu comentário

  • Seguro Auto

    Veja o resultado na hora e compare os preços e benefícios sem sair de casa.

    cotar seguro
Ícone de Atenção
Para proteger e melhorar a sua experiência no site, nós utilizamos cookies e dados pessoais de acordo com nossos Termos de Uso e Política de Privacidade. Ao navegar pela nossa plataforma, você declara estar ciente dessas condições.